quarta-feira, 28 de maio de 2008

O mercado imobiliário

No outro post eu falei que finalmente conseguimos alugar um bom apartamento (ninguém me felicitou, mas tudo bem, eu nem sou drama queen...). O que eu não falei foi da dificuldade que é conseguir um apartamento aqui em Leiden, especialmente no centro.

A história é a seguinte: a demanda por quartos ou apartamentos tipo studio aqui é imensa, por conta do excesso de estudantes que vêm (tanto do estrangeiro quanto daqui mesmo) estudar na Universidade de Leiden.

Aí que em canto nenhum do mundo proprietário de imóvel e corretor imobiliário é besta, mas aqui... Vale lembrar que a “história” que eu vou contar se aplica só pra apartamentos de estudantes e em Leiden. O mercado para casas maiores, casais com filhos e tal é outra coisa e nem as imobiliárias são as mesmas. Se já é difícil pra um estudante, imagina pra uma família que quer uma casa grande num país com falta de espaço...

A coisa começa assim: a média de preço para aluguel no centro de Leiden é €650,00. Isso para lugares de 20 a 30 m2 e para uma pessoa só. Em geral esses preços incluem as taxas de luz, água e gás, mas também tem muitos que não incluem e a pessoa tem que se ligar nisso.

As imobiliárias têm um estoque de apartamentos disponíveis pra aluguel, geralmente listados na internet. Daí se você gostar de um, achar que cabe, achar que pode pagar o preço abusivo, você vai ter que pagar uma taxa pra se cadastrar na imobiliária e poder visitar e saber os detalhes do lugar. Você não faz visita nem pega o contato do proprietário sem pagar por isso (existem uma ou outra que não cobram, mas são a excessão que confirma a regra). E o cadastro só vale por um ano.

Só que não é só isso. A maioria dos proprietários coloca uma série de restrições pra você alugar. Tipo, eles falam se pode homem ou mulher, se é pra trabalhador ou estudante, qual a idade máxima ou mínima, se pode ter animal, se pode fumar, se pode 1 ou 2 pessoas. Quase tudo é pra 1 pessoa, se for casado tem que pagar mais. É tarefa de Hércules conseguir um apê pra 2 pessoas em Leiden por um preço de até 650 euros.

E A GENTE CONSEGUIU!

Além de tudo isso, o óbvio: eles avaliam o quanto você recebe mensalmente pra saber se você pode pagar o aluguel. Isso é a única coisa que, na minha opinião, eles devem fazer mesmo. Especialmente porque aqui existem leis que protegem o inquilino e, depois que ele passar 3 meses vivendo no lugar, se ele deixar de pagar, o senhorio não pode simplesmente despejar, fica super complicado.

E a galera é “inzigente” meeeesmo. Até porque eles sabem que se você estilar, sempre vai ter alguém que queira. Sempre que você liga atrás de um, um chinês já foi atrás. Sempre vai ter um chinês no caminho. E os orientais são acostumados com altos níveis de exigências né?

Depois que você conseguir atender a toooooodos os requisitos, vem a parte do pagamento. Você tem que fazer um depósito de 2 a 3 vezes o valor do aluguel (que é uma garantia de que o apê vai ser devolvido inteiro. Se for, o dinheiro volta), pagar a taxa de administração da corretora (o aluguel + 19%), o primeiro aluguel e, algumas vezes, a taxa da prefeitura, de 200 euros. Fazendo o cálculo com 650, uma pessoa precisaria desembolsar em torno de 3000 euros de cara pra alugar um apartamento. E ainda tem que mobiliar. Claro, porque apês mobiliados são ainda mais caros, não importando o fato de que a mobília já vem toda lascada e que você pode comprar tudo na IKEA bem baratinho que num instante se paga.

Depois disso, dá pra alguém mandar uma felicitação por termos conseguido um bom apê???? Rum!!!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Leiden

Recentemente me liguei que nunca tinha “apresentado” propriamente Leiden, cidade onde moro agora.

Leiden é uma cidade com cerca de 200 mil habitantes, localizada na província da Holanda do Sul (os Países Baixos possuem 12 províncias, duas delas a Holanda do Norte e a do Sul que, por sua importância, acabaram por criar o “apelido” de Holanda para o país).

A referência mais antiga a Leiden foi feita no século IX. Em 1574, durante a guerra dos holandeses contra o domínio espanhol, a cidadela foi cercada pelos espanhóis durante 5 meses, conseguindo, depois da abertura dos diques, uma vitórica “heróica”. Como prêmio, William I de Orange ofereceu à cidade a escolha de uma universidade ou uma festa para celebrar. Os habitantes escolheram a universidade, que foi fundada em 1575, sendo a universidade mais antiga do país e a razão de eu estar aqui, afinal é onde marido veio estudar.

Eles ficaram com a universidade mas também têm a festa. Até hoje, no dia 3 de outubro, se celebra o Leiden Ontzet, festa de rua que comemora a libertação da cidade.

Ah! E Rembrandt nasceu aqui, era filho de um dono de moinho. Existe um “tour Rembrandt” pra fazer na cidade, que eu ainda não fiz, e muito me envergonho.

Bem, mas essa ladainha toda é porque eu vou mostrar a foto aérea da cidade. Mas eu vou mostrar a foto porque eu tenho uma ótima notícia.

Depois de morarmos num quarto dividindo banheiro e cozinha (mas pelo menos era no centro) e nos mudarmos pra um studio da universidade super caro, longe do centro e num prédio feioso (mas pelo menos é grande), finalmente conseguimos alugar um apartamento no centro, do lado da universidade, numa casinha lindinha, ainda que velhinha, e numa vizinhança maravilhosa. Agora nem vamos mais precisar andar de ônibus e nem temos que nos preocupar com a hora de voltar pra casa quando sairmos de noite. E como é bem mais barato do que pagamos agora, vamos poder sair mais e, principalmente, juntar mais grana pra viajar.

A rua é um bequinho bem estreito, a coisa mais fofa. Só devemos nos mudar em julho, daí eu mostro direitinho a vizinhança pra vocês.

Por enquanto, ó aí a cidade vista de cima.

Não é uma coisinha linda? A cidadela era toda fortificada, hoje em dia as muralhas não existem mais, mas o desenho dos bastiões ficou, bem como o fosso, que antigamente separava a cidade dos invasores e hoje delimita a cidade velha da nova.

E, no mapa, o quanto a gente melhorou de localização!

A casinha vai ser pequena, mas em breve vai estar pronta pra receber visitas, hein?

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Menu de Cervejas - HERTOG JAN

Gente, eu tenho mostrado aqui algumas das cervejas que provei (ainda faltam tantas...), mas deixei passar sobre os tipos de cada uma dessas cervejas, e isso é muito importante, pois aqui os tipos são bem variados.
No Brasil, todas as cervejas populares (eu disse as populares) são do tipo pilsen. Eu nunca me liguei muito dessas diferenças, mas isso tem muita importância, especialmente pra tentar explicar das diferenças de sabor.
Aqui também tem muita cerveja pilsen, mas o povo tem muito gosto pelas escuras, que geralmente têm o gosto mais forte, são mais encorpadas e possuem maior teor alcoolico.
A cerveja pilsen foi criada em meados do século XIX. Até então só havia cervejas escuras e altamente fermentadas. O novo tipo, mais claro e de sabor mais leve foi criado na cidade de Pilsen, na Bohemia, que fica hoje na República Tcheca.
De agora em diante eu vou incluir essa categoria no Menu também. Acho que deve ficar mais fácil de imaginar a diferença de sabor em relação às cervejas com as quais eu estou acostumada.
Das que mostrei até agora, a Dommelsch, a Heineken e a Bavaria são pilsen. A Belle-Vue Kriek é do tipo lambic, e isso está explicado no post dela.

Isso posto, vamos ao à cerveja do dia:

Quando e onde: Holanda, desde 1911 (essa é engraçada. o fabricante dessa cerveja (que hoje é a Inbev) não coloca a data na lata, eles colocam a data de nascimento do Duque (Hertog) Jan, o homenageado pela cerva, que nasceu em 12oo e bolinha. daí eu vi e pensei: nossa, que cerveja velha. uma pesquisa na net confirmou a farsa)
Tipo: Pilsen
Teor alcóolico: 5,1%
Sabor: O sabor lembra o das cervejas escuras. Tem um amargor bem leve.
Preço: €0,77 por lata (onde faço a feira). Não é cara, mas não dá pra ser feliz um fim-de-semana inteiro com ela.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Keukenhof

O Keukenhof é um parque, conhecido por ter o maior "jardim" do mundo, com mais de 7 milhões de flores (e eu já me liguei que os pernambucanos herdaram a mania de grandeza dos holandeses, porque só pode! Maior jardim do mundo, maior porto da Europa, maior "polder" do mundo, sendo que aparentemente só aqui existem polderes (pequenos canais para drenagem) etc...).
O parque abre todos os anos na primavera, durante 2 meses. É o tempo é em que as flores ficam abertas. Fomos no penúltimo fim de semana e já encontramos muitas flores murchas e muitas outras já foram cortadas. Mas ainda assim o lugar é muito muito bonito.
Apenas as pessoas que simplesmente não gostam mesmo de natureza podem não gostar do lugar. Afinal ele não é só feito de tulipas, tem uma imensa variedade de flores, tem lagos, cascatinhas tipo jardim japonês, parte de "mata" mais fechada (lembrando que toda a paisagem aqui foi planejada) e é tudo muito bem cuidado.
Além de você poder passear pelos jardins temáticos (japoneses, chineses, ingleses e tal...), tem áreas de piquenique, parques infantis, exposição de obras de arte, várias barracas de comida e uma área cheia de pufes pro povão descansar.
A pessoa paga a entrada e pode ficar lá o dia todo. Passeia, quando cansar deita nos pufes, faz piquenique (pode levar seu frango com farofa também), deixa as quianssa no parquinho, uma beleza. Tem também uma praça de eventos. No dia em que estivemos lá, teve apresentação de velhinhos dançando country. Nunca pensei que fosse ver isso na vida, mas achei ótimo da parte deles.
E de qualquer forma tava sol, tava quente e tava todo mundo feliz.

*Botei fotinhas de lá no Picasa.
**Site do Keukenhof.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

A veracidade dos fatos

Eu ia começar o post escrevendo "As pessoas aqui...", mas isso generaliza muito e eu não tenho provas científicas para comprovar o fato que estou prestes a descrever. Na verdade, eu desejo ardorosamente que não sejam todas as pessoas. A frase fica então:
MUITAS pessoas aqui comem CATOTA.

[e sim, é dos adultos que eu estou falando.]

quarta-feira, 7 de maio de 2008

As casas da luz vermelha

Meninos, eu vi! Eu vi as mulheres se vendendo nas vitrines em Amsterdã. Mas ainda não fui ao foco, o famoso Red Light District.

Neste lugar, localizado no centrão de Amsterdã, as prostitutas se mostram de lingerie, nas vitrines das casas. Como em qualquer outro ponto de venda, o produto está exposto para quem se agradar, adquirir. A idéia sempre foi chocante pra mim, algo como o cúmulo da mercantilização do corpo das mulheres, mas de toda forma, as mulheres “de vida fácil” (deve ser mesmo bem facinha...) estão bem mais protegidas num esquema como esse.

Isso porque aqui na Holanda a prostituição é legalizada. O que quer dizer que, além de não ser crime a venda (e a compra) do sexo, existe uma série de medidas de proteção para as prostitutas.

Elas ficam nas vitrines, sim. Mas ninguém pode tirar fotos, filmar, xingar, perturbar, muito menos trepar e não pagar (como o velhinho daquele vídeo hilário) e muito menos ainda bater. Em todos esses casos, basta a mulher apertar um botão que chama direto a polícia.

E eu quase tiro uma foto delas sem querer. É que num belo domingo de sol, marido e eu estávamos em Amsterdã, dando um passeio. A cidade tava fervilhando de turistas e de nativos aproveitando o calor (tava 19º e eu senti calor mesmo). Aí a gente foi andando na rua dos coffeeshops (que não vendem café, se é que vocês me entendem) e dos sexshops e cinemas pornôs. A rua é super movimentada, cheia de turista querendo ficar doidão e de holandês para o qual isso não é muita novidade. É bastante divertido dar uma andada por ali, deveras sui generis.

Daí que numa das quebradas da rua fica localizada a Oude Kerk (Igreja Velha) e eu, como boa arquiteta papa-igreja que sou, corri pra fotografar a dita-cuja, que tem milhares (tá, uma dezena...) de anexos e sai se espalhando. Numa das voltas que a igreja fez, marido avisou: guarde a máquina.

Lá estavam elas, nas casas atrás da igreja (oras, pode ajudar contra a pedofilia, não?). Não era o Red Light District (e a luz vermelha nem tava acesa), eram só algumas espalhadas pelo centro. E é de uma tristeza tão grande... Primeiro que elas eram, com o perdão da má palavra: uns trojões. Segundo que os trojões ficavam lá na vitrine com a maior cara de tédio do mundo. Uma coisa, no mínimo, bem pouco sexy.

Todo mundo que eu conheço que já esteve no Red Light District diz a mesma coisa: que as putas são feias e gordas e que ficam lá com cara de tédio, às vezes fazendo as unhas, esperando que alguém apareça. Acontece que todo mundo que eu conheço passou em Amsterdã de dia, como turista. Segundo um conhecido de Bruno que morou lá, de noite saem as derrubadas, entram as mocinhas do leste europeu. Se isso é verdade, eu não sei nem vou saber, pois não pretendo dar uma espiada lá de noite.

O estranho é que antigamente havia um certo “glamour” desta área, e o governo pretende criar algum tipo de “revitalização”. Acho que isso deve incluir lipo pras garotas, porque os prédios até que estão bem direitinho.

O fato de a prostituição ser liberada e de haver essa “proteção” faz muita gente achar que elas estão ali por escolha (muita gente diz isso das brasileiras, daí só falta achar que as daqui têm uma vida realmente fácil). Só que holandesa que é bom, cadê? Aqui na Holanda, as taxas de desemprego são baixíssimas e o governo faz tudo o que for possível para que um cidadão não precise virar mendigo. Isso faz com que exista um senso geral de que mendigo holandês tá nessa situação porque prefere não trabalhar. Já falei que os mendigos aqui são poliglotas. A educação básica deles é muito boa. Não tô dizendo que não tem holandês pobre, mas pobre é bem diferente de mendigo, não?

Daí que, tirando Hilda Furacão, é bem raro ter mulher que tinha boas oportunidades na vida e simplesmente escolheu virar puta (perdoem o palavrão, é mais fácil de escrever do que “prostituta”) no Red Light District (puta de luxo é outra coisa e não entra nessa discussão).

A maior parte das putas de lá é imigrante. Muitas são da África, muitas são do Leste Europeu. Não sei se tem holandesas, mas se tiver é a minoria das minorias.

Não sei se elas entram aqui legalizadas, não sei se têm visto de trabalho, não faço a menor idéia de como funciona (e esse é um texto assim, super didático, cheio de propriedade).

Só sei que a legalização da prostituição tem a ver com aquilo que já falei da Holanda: a tradição de dar liberdade aliada a uma boa dose de praticidade. É mais fácil liberar e regular do que proibir uma coisa que se sabe que não vai ser erradicada.

É a coisa de liberar, ainda que parcialmente, para exercer maior controle social.


E a foto lá em cima eu catei no google, achei aqui . Tem gente que se aventura a tirar foto, eu sou medrosa e prefiro ficar assim. A polícia daqui é séria, féra.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Menu de Cervejas - BELLE-VUE KRIEK

"Belle-Vue é a cerveja tipo Lambic mais vendida no mundo.
Lambic são cervejas tipicamente belgas, produzidas a partir da fermentação espontânea de micro-organismos presentes no ambiente. Esses micro-organismos se desenvolvem na região de Bruxelas. Sendo assim, Lambic é uma denominação de origem. Somente as cervejas feitas na Bélgica que atendem a determinados requisitos legais podem ser assim classificadas.
A fermentação espontânea gera uma cerveja mais ácida e, por isso, as cervejas desse tipo têm a acidez como uma característica marcante.
Uma autêntica Lambic é feita por um blend de cervejas envelhecidas em barris de carvalho, aos quais se adicionam frutas vermelhas para conferir um sabor e aroma frutados ao produto, além da coloração avermelhada."

Quando e onde: Bélgica, desde 1913
Teor alcóolico: 5,1%
Sabor: Bala Soft (a bala assassina) da vermelha. Um pouco é bom, demais enjoa.
Preço: Cara, mas vale a pena provar por curiosidade. Ninguém vai ficar bebendo muito dela, de toda forma.

Fonte: http://www.costibebidas.com.br/

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Dia da Rainha

Ontem foi o Dia da Rainha (Koninginnedag) aqui na Holanda. É um feriado nacional que celebra o aniversário da dita-cuja. A atual rainha, Beatrix, na verdade nasceu no dia 31 de janeiro, mas como é ruim um feriadão em pleno inverno, ela escolheu que a celebração continuasse no dia da mãe dela, 30 de abril. Supostamente é primavera, mas o tempo estava fechado e com aquela chuva chata da qual sempre reclamo.

Nesse dia (ao que parece, o único feriado na Holanda de conotação nacionalista), os holandeses hasteiam a bandeira nacional em suas casas e saem nas ruas usando a cor do país, o laranja. Geralmente rola uma festa de rua e o tradicional mercado de pulgas, ou mercado livre. Como os holandeses têm mania de juntar tralha, neste dia eles armam suas barracas e botam tudo à venda. Todo mundo é autorizado a vender suas coisas, sem que sejam cobrados impostos sobre isso.

Também rolam parques infantis e apresentações musicais. Na noite anterior, conhecida como Noite da Rainha, rolam grandes festas de rua em Haia.

No dia em si, a maior concentração de pessoas é em Amsterdã, embora Haia e Utrecht também atraiam muita gente.

Nós decidimos passar o dia em Leiden. Eu queria ver como era uma festa de rua aqui. Lamento pesorosamente (ai, drama queen). A festa aqui é o dia da morgação nacional.

Tá, rola gente fantasiada e tal. Tá, rola palquinho com dídgêi (sofrível). Rolou até uma bandinha marcial, que toca em lembrança ao dia da libertação da Holanda na II Guerra.

Mas é muuuuuito parado. É engraçado ver as crianças vendendo suas tralhas, com as carinhas pintadas e gritando feito feirantes (feirantes de outros lugares, porque na feira daqui só tem um ou outro que grita). Mas não empolga muito.

Legal mesmo é o mercado livre. No meio de toda a tralha que o povo leva, tem muuuuita coisa legal, fiquei cheia de vontade. Imagina como deve ser o mercado em Amsterdã, que é pra onde as pessoas com juízo vão.

De resto, fiquei feliz porque, pela primeira vez, pude comprar cerveja numa barraca e beber na rua. Nem no carnaval eu consegui essa proeza...

As crianças e suas tralhas

Eu e a cerveja